terça-feira, 3 de agosto de 2010

Entre o brado e o sussuro


Como são bonitas as manhãs de julho.
Um sol fraco e o colorido das sombrinhas alvoroçando a cidade. Algumas nuvens, uma brisa cálida.
As manhãs parecem tímidas, moças recatadas, que entram pedindo licença, languidamente se derramando sobre nós.
E essa placidez se desfaz apenas com a chuva, mulher tempestuosa, que entra altiva, anunciando-se em brados, batendo portas. Redemoinhos de vento, de água fazendo correnteza, lavando e levando tudo. É a força do masculino presente.
E só a mulher pode sobressair perante a moça.


p.s: Para você, numa manhã de Julho em que não estavas.

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