sábado, 17 de julho de 2010

Um pensamento não finalizado, ao qual intitulo "Na Dualidade Ninguém Ganha"


Por estes dias li O Vendedor de Passados, José Eduardo Agualusa, e descobri um novo queridinho. Estabeleci como meta ampliar a lista deles - os queridinhos, descobrir novas paixões literárias, me relacionar mais profundamente com os que me atraem.
Engraçado como há luz e cores no livro de Agualusa - não sei se nele porque só li este, por enquanto - e isso me remete a outra coisa: as cores da vida.
Parece clichê, e deve ser mesmo, mas para mim é uma descoberta recente. Na dualidade as cores se ressaltam junto a seu contraponto. É bem verdade que já me haviam explicado que o verde é o oposto complementar do vermelho e, ao que me parece, os arquitetos exploram esta noção básica, como nas toalhas vermelhas que realçam e são realçadas pelo verde da grama.
Na ausência de um o outro se apaga.
Contrariando o senso comum de que numa disputa a ausência de um é a vitória do outro, na vida, se um sai, as cores do outro também empalidecem.

(Em 24 de junho de 2010)

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